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Comprovamos os cossenos diretores de uma força
OBJETIVO DA EXPERIÊNCIA
Medir os ângulos que formam f com cada um dos seus componentes e calcular os seus suplementos para assim comprovar a equação dos cossenos diretores.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
- Anilla
- Base suporte
- Círculo graduado
- Dinamómetro de 1 N
- Dinamómetro de 5 N
- Eixo tambor
- Jogo de pesos
- Nivel
- Noz dupla (5)
- Roldana com haste (2)
- Portapesos (2)
- Rodillo de 200 g
- Parafuso de mesa (2)
- Vareta suporte (2)
- Vareta suporte de 250 mm (2)
- Vareta suporte roscada
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Uma força
forma os ângulos
, e com os eixos X Yy Z, respetivamente, verificando-se

que

Elevando ao quadrado as igualdades anteriores, somando-as uma a uma e tendo em conta que


Seja uma força
o valor das suas componentes será
(fig. 2).
Ao substituir na [2], vê-se que resultam os mesmos ângulos
e quer dizer que entre uma direção de uma força no espaço e estes ângulos que os determinam há uma correspondência biunívoca.
INSTRUÇÕES PARA REALIZAR A EXPERIÊNCIA
1. Realizar a montagem da figura 1.
2. Decompor a força devida ao rolo. Como se indicou na experiência anterior.
3. Anotar os valores obtidos de f, fx, fy, fz.
4. Medir com o círculo graduado os ângulos que forma f com cada uma das suas componentes.
5. Calcular os suplementos dos ângulos obtidos no ponto 4. Faz-se desta forma, porque as fx, fy, fz não são realmente as componentes de f, mas sim as componentes da sua oposta, onde se equilibra, ou seja, a reação.
6. Calcular os cósenos dos ângulos obtidos no ponto anterior, por meio das tabelas trigonométricas.
7. Comprovar a equação [3] e ao mesmo tempo o valor dos ângulos a, J3y y (Fig. 3).
8. Calcular os cossenos directores a partir das equações [2] com os resultados obtidos no ponto 3.
9. Comprovar aplicando a fórmula [3].
10. Calcular o arco dos cossenos obtidos no ponto 8.
11. Comparar os resultados dos pontos 4. e 10. As divergencias são os erros experimentais. O resultado das medidas efetuadas de uma ou outra obtém-se com as operações 7. e 9.

Para comprovar que
é uma invariante para todas as forças que têm a mesma direção de f, faz-se da seguinte forma. Substitui-se o rolo por um dinamómetro (Fig. 1), força-se até que marque 120 g e voltam a repetir-se as operações do ponto anterior para calcular as componentes fx, fy fz, e os ângulos
.
Uma vez feito isto, voltar a forçar o dinamómetro para que marque 240 g, ou seja, o dobro; fazer a decomposição da força nas suas componentes e medir os ângulos correspondentes observar-se-á:
Que as componentes são o dobro das fx, fy fz, determinadas anteriormente, e que os ângulos não terão variado, sempre que a anilha esteja no mesmo ponto.
SUGESTÕES
. Baixar a noz que segura o rolo até que a força f fique horizontal. Que componente fica nula?
- Variar a posição da colocação da vareta, sendo f a mesma. Mantêm-se fx, fy, fz?
VIDEO DA EXPERIÊNCIA
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